domingo, 4 de julho de 2010

Tema proposto pelo curso:
“Quem sou como professor e aprendiz”
SILVANIA BUCAR
A questão: “ser professor” pressupõe primeiramente a profissionalização legal da área curricular em que se pretende atuar (licenciatura). Posteriormente requer a prática docente no espaço que fora “convencionado” e legalizado para a referida atuação: escola.
Considerando o referido pressuposto, preencho atualmente a primeira condição estabelecida pelo sistema educacional, estando atualmente com a lacuna na prática docente. O que leva-me a discorrer sobre quem sou como aprendiz, ficando para outro momento a escrita de quem SEREI como professora!
O aprendizado é uma constante em minha vida. Diante deste novo cenário globalizado em que encontro-me faz-se necessária a atualização constante dos conhecimentos e aprimoramento não só profissional, bem como das variadas demandas de informações acerca da economia, política nas três esferas de governo, sistema educacional, movimentos sociais, judiciário, saúde pública, segurança pública, pesquisas, políticas públicas, tecnologias, questões ambientais, bem como diversas outras informações das quais são fundamentais para atender a necessidade de educar formalmente os alunos para lidar com as características da sociedade atual.
Sem esse cabedal de informações que poderá resultar em conhecimentos, não será possível despertar a curiosidade dos discentes, prepará-los para a utilização dos novos sistemas culturais de representação do pensamento, bem como desenvolver uma prática interativa com os mesmos.
Considerando que o foco da relação ensino e aprendizado está nos alunos, é sabido que considerar suas idéias e aprender com eles é de fundamental importância.para a efetivação do aprendizado dos atores principais e mais importantes do sistema educacional: professor e aluno.
A prática docente não é estática, o que desencadeia mudanças cotidianas na forma de ensinar (afirmativa do ponto de vista teórico). Enquanto prática, para mim, somente será possível propor mudanças como coadjuvante dos professores, contribuindo com debates e propostas metodológicas mais adequadas sobre a educação.
Nesta perspectiva entendo que é importantíssimo fomentar no professor uma postura perspicaz, investigadora e criativa diante de seus alunos, colegas e, é claro, diante do próprio conhecimento e das práticas pedagógicas com as quais trabalha. Acredito que, assim, o professor poderá conhecer um pouco mais sobre o modo de ser e viver dos seus alunos, suas raízes, seu presente e seu futuro.
Como eterna aprendiz que sou, proponho para mim mesma e para os colegas de curso e de educação as seguinte perguntas para pensarmos: vivemos uma “crise de leitura” ou novas práticas de leitura estão sendo construídas em consonância com novos tempos e novas tecnologias? As novas tecnologias dispensarão a escrita e a leitura ou, pelo contrário, exigirão cada vez mais, dessas práticas, qualidades como exatidão, multiplicidade, visibilidade, rapidez, consistência e leveza? Serão esses valores também fundamentais às práticas educativas/docentes para lidarmos (professores, educadores e alunos) com as características da sociedade atual?

NTE-DRE-MIRACEMA
05/04/2010
Professor formador: Erivaldo

Nenhum comentário:

Postar um comentário