MEMORIAL REFLEXIVO
Caro Cursista,
Segue abaixo as orientações para você fazer o seu Memorial Reflexivo, sobre sua atuação no curso.
O Memorial Reflexivo é um documento de cunho pessoal, onde o cursista faz seus registros. Numa perspectiva investigativa, podendo emitir comentários e sugestões. Um espaço onde o cursista externaliza os processos e os resultados de suas aprendizagens fruto de suas reflexões, nos aspectos cognitivos, afetivos, emocionais, revela suas experiências, seus acertos, avanços, assim como suas dificuldades, seus problemas, limites, e como conseguiu superá-los.
As questões abaixo lhe orientarão na produção de seu Memorial Reflexivo:
1. O que aprendeu neste curso?
R: Que preparar os alunos para os desafios do cotidiano não é mais suficiente para as escolas. Além disso, as instituições de ensino precisam estar antenadas com o futuro, moldando os alunos tanto em uma base humanista quanto tecnológica. Responder a este desafio é uma necessidade premente das escolas que queiram buscar a excelência e a plena cidadania de seus alunos;
Que é absolutamente possível motivar os alunos diante de novas tecnologias como o uso de computadores móveis e Internet. Mais motivados, os alunos também ficam mais pré-dispostos a aprender e a aprendizagem torna-se mais significativa;
Que o uso de tecnologias possibilita ações em que os alunos participam de forma ativa, construindo, colaborando e compartilhando aprendizagens não apenas na própria escola, como também com o mundo, utilizando as tecnologias de forma socialmente reconhecida;
Que na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social;
Que o curso fora um facilitador para a criação de blog, explorar melhor os recursos da web, trabalhar com hipertexto, hiperlink, cibercultura, ciberespaço, Wikcionário, Wikipédia, escrita colaborativa, chat, firewall, software livre, conversão de arquivos no slide share, entre outros recursos...
Que o mundo virtual é fascinante, criativo, infinitamente explorável, cheio de novidades e de avanços...
2. Que dificuldades enfrentou e o que ajudou a superá-las?
R: O curso teve oito meses de duração com carga horária de 100h. Por motivo da demanda de atividades terem sido incompatíveis com a carga horária do curso (carga horária insuficiente), sem dúvida muitas aprendizagens foram apenas iniciadas nesse locus temporal;
Encontros presenciais realizados com lacunas de tempo consideráveis (mesmo o curso sendo à distância), o que implicou diretamente na necessidade de ficar solicitando auxílio constante ao professor formador para sanar as dúvidas ao longo do curso;
Dificuldade de adaptação pessoal e profissional ao curso no que se refere ao fator tempo e função atual não docente;
Após a realização do loguim a plataforma fica disponível poucos segundos, sendo necessário a todo momento realizar nova conexão;
Fórum de postagem e discussão com atividades realizadas no senso comum e com discussões “domésticas” em sua ampla maioria, o que dificultou e desestimulou-me fazer os devidos comentários;
Idem para as atividades postadas nos blogs;
Discussões sem fundamentação teórica nos encontros presenciais por parte dos cursistas, o que não contribuiu significativamente com o meu aprendizado e evolução no curso, desencadeando desperdício de tempo;
Repetição de atividades e enunciados das mesmas com lacuna de objetividade e clareza;
A atuação do professor formador Erivaldo Santos fora indispensável para superar algumas das dificuldades acima relacionadas.
3. O curso proporcionou alguma mudança na sua prática pedagógica? Como?
R: Sim. Contudo é importante ressaltar que o curso não tratou de dar receitas prontas, porque as situações foram bastante diversificadas.
Permitiu-me ampliar o leque de opções de busca e de variedade de resultados, bem como a descoberta de lugares/ambientes até então desconhecidos para a busca de aulas digitais...
Habituar-me a gravar/salvar os endereços, artigos e imagens mais interessantes em arquivos de trabalho, bem como anotações escritas com rápidos comentários sobre o que estava salvando;
Fora importante o processo digital dinâmico de aprender pesquisando, utilizar os diversos recursos possíveis e as diversas técnicas digitais, o que oportunizou-me integrar as dinâmicas tradicionais com as inovadoras, a escrita com o audiovisual, o texto seqüencial com o hipertexto e, o encontro presencial com o virtual no tocante ao curso.
O curso muda a relação de espaço, tempo e comunicação com os alunos.
O caminho proporcionado pelo curso para a dinâmica das aulas fora significativo.
Permitiu-me utilizar os recursos digitais tanto on line como off line para as aulas.
4. Como era a sua relação com as tecnologias antes do curso: Você utilizava recursos tecnológicos em sala de aula? Como acontecia?
R: Minha relação com as tecnologias até então era satisfatória no que se refere à função que ora exerço (administrativa);
Minha prática docente em anos anteriores tivera ínfima relação com as tecnologias (retroprojetor, TV, vídeo...);
Concomitante ao curso, aulas foram ministradas em cumprimento às atividades do mesmo, fazendo uso dos seguintes recursos tecnológicos: notebook, datashow, tela de projeção, textos digitais, áudio, aulas com animação, digital fotográfica, laser, pendrive e outros...
5. Outros comentários ou sugestões.
R: É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de ministrar aula (a tecnologia é grande aliada), de realizar atividades e de avaliar, porém as tecnologias não é a resolução de todos os problemas que perpassam a educação.
A internet é um “novo” meio de comunicação que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender.
E que venham os frutos!
Obs.: A resolução das dificuldades listadas na questão 2 é fator emergencial para a melhoria do referido curso.
Silvania Bucar Rocha
13/01/2011
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